Durante muitos séculos e até os dias de
hoje,sabemos que o Brasil foi fundado na Bahia.Expressões como “ Bahia é o ventre do Brasil ” ,estão por todo lugar.A nossa identidade cultural é vista por
todo o mundo.
A História do Brasil começa com a chegada dos portugueses ,a
invasão holandesa,a chegada dos escravos e o encontro com os nativos.Uma linda
história de descobrimento.
Tomaram a consciência
de um povo elegendo invasores como heróis da história.Dando alguns espaços de
valorizaçaõ para a nossa gente.As características culturais do baiano se resumiu
apenas no carnaval,candomblé,berimbau,acarajé ,capoeira e fita do Senhor do
Bom fim.
Estamos em uma era de
conhecimento, e a consciência do povo tem mudado em relação ao
passado.Movimentos tem se levantado para trazer de volta a afirmação de nossa
identidade cultural.
Somos muito mais do que já somos vistos mundo a fora. Sustentamos
a base da história com as raízes de
nossa cultura,na mistura de 4 raças,índios escravos,portugueses e holandeses.
A Obra do escritor
baiano João Ubaldo Ribeiro Viva o Povo Brasileiro, retrata através das
histórias de seus personagens uma identidade cultural vista por outro ângulo da
história.Ele traz a consciência da realidade da identidade cultural do povo
baiano.
As histórias acontecem na Ilha de Itaparica, uma das belas
paisagens da Bahia.Personagens como Cabloco Capiroba,meio preto meio índio,que
se converteu ao catolicismo no interesse de comer a carne humana do padre.Ele
passou a fazer as culinárias ensinadas pelo padre para fazer dele,o cabloco,seu
cozinheiro.
Neste trecho identificamos um cabloco malicioso e um padre
oportunista.
A chegada dos portuguêses na Bahia é vista como uma agressão
aos nativos.E diante das ameaças,das imposições dos europeus ,vamos nos
envolvendo com eles,se submetendo as suas ordens.
A luta dos escravos pela liberdade , a necessidade de sobrevivência ,a irmandade
entre povos,as revoltas, a devassidão,ousadia ,ambição,e os amores estão contidos neste romance que nos trazem a
visão das raízes da nossa cultura
desconstruindo estereótipos baianos.
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